Os coronavírus (CoV) formam uma família viral extensa e são conhecidos desde os anos 1960. Provocam doenças respiratórias leves a moderadas e podem ser confundidas com um mero resfriado. É o 2019-nCoV, variação até então pouco conhecida e mais agressiva, que tem alarmado o planeta. O primeiro caso foi registrado próximo ao mercado de frutos do mar em Wuhan, na região central da China. Apesar de o vírus ter surgido primeiramente em animais, a transmissão do coronavírus já se dá de pessoa para pessoa. Segundo especialistas, o contágio pode ocorrer ainda na fase incubação do vírus (assintomática), com duração de até 14 dias.
De acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (27), o Brasil conta com 132 casos suspeitos de coronavírus. O número pode ser maior, já que os estados enviaram outras 213 notificações depois do boletim ser concluído. Confirmado, há apenas um caso até agora: um homem de 61 anos que mora em São Paulo e esteve na Itália.
Febre alta, tosse, diarreia e dificuldade para respirar são os principais sintomas da doença. "Em casos mais graves – que alcançam de 15% a 20% dos pacientes – avança para pneumonia, insuficiência renal e síndrome respiratória aguda grave, males que podem levar à morte. Até o momento, o novo coronavírus tem se mostrado uma forma menos letal do que o SARS e o MERS”, explica o diretor-médico da RHMed|RHVida, dr. Geraldo Bachega.
Conversar sobre o tema no ambiente de trabalho vai ajudar a sanar dúvidas e evitar clima de pânico infundado. “Promover palestras com especialistas, intensificar a comunicação interna em torno de medidas de prevenção e observar a importância de cuidados básicos com a saúde são sempre aconselháveis. Quanto mais informados os colaboradores, menos motivos para fake news e medo”, esclarece o diretor-médico da RHMed|RHVida.
Bachegaque reforça. “Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou uma lista de precauções básicas que podem reduzir o risco geral de contrair ou transmitir não só o novo coronavírus, mas também outros tipos de infecções respiratórias agudas. Nesse caso, a empresa tem uma boa oportunidade de chamar a atenção para a vacinação contra o H1N1 e outros tipos de gripe”.O médico Geraldo Bachega, lista 12 dicas para ajudar a prevenir a doença em ambiente de trabalho:
Por se tratar de uma variação do coronavírus, ainda não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Os procedimentos são adaptados conforme os sintomas de cada paciente.
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