O valor da cesta básica avançou 16 das 17 capitais pesquisadas em abril pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apenas em Goiânia houve queda no preço dos gêneros alimentícios essenciais. A cesta básica ficou mais cara principalmente pelo aumento dos preços do leite, tomate e feijão.
O maior avanço no custo da cesta básica em abril se deu em Natal, com variação mensal de 12,09% (R$ 223,22). Em seguida, aparecem Belo Horizonte, com alta de 6,55% (R$ 239,06), e Recife, com expansão de 6,17%, para R$ 214,48. Na capital paulista, a cesta ficou 3,01% mais cara (R$ 261,39). Em Goiânia, o preço da cesta caiu 0,22% mais barata (R$ 206,46). Aracaju (R$ 184,97) e Fortaleza (R$ 187,21) têm as cestas mais baratas. A mais cara é a de Porto Alegre (R$ 268,72).
No intervalo de 12 meses encerrado em abril, somente em Goiânia a variação acumulada é negativa, com queda de 2,54%. As elevações mais expressivas foram registradas em Recife (21,42%), Natal (16,40%), São Paulo (15,85%) e Salvador (15,08%).
No mês passado, na média das 17 capitais, o trabalhador que ganhava salário mínimo precisou cumprir uma jornada de 98 horas e 44 minutos para adquirir a cesta, acima das 94 horas e 38 minutos necessárias em março.
Tomando por base a cesta mais cara (Porto Alegre), o salário mínimo necessário para despesas básicas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência deveria ser de R$ 2.257 em abril.
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Atualizado em: 15/11/2024 12:56 |
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